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sábado, 17 de maio de 2014

Fungo Amazônico que degrada plástico

"Fungo" descoberto na Amazônia Equatorial  pode ser a solução para o fim de plásticos nos aterros.      
 
 
            

        An Applied and Environmental Microbiology publicou um trabalho que pode levar a estratégias inovadoras para reduzir o impacto ambiental dos plásticos.
        Pesquisadores americanos estão intensificando ao máximo sobre um fungo da Amazônia Equatorial. Esse fungo descoberto por americanos são capazes de degradar poliuretano um tipo de polímetro muito usado para confecção de espuma adesivas e tintas.
        Ambientalistas argumentam que os plásticos demoram para se decompor na natureza.
        O plástico da garrafa "Pet", por exemplo permanecem por 200 anos no ambiente; e o poliuretano leva cerca de 50 anos.
        Muitos cientistas que estão envolvidos nesses estudos explicam que fungos e bactérias ainda não desenvolveram o arsenal de enzimas necessário para a degradar as longas cadeias sintéticas de carbono, hidrogênio e outros elementos que constituem os plásticos; por isso da necessidade de se fazer pesquisas e ações para minimizar o problema.
        Em fase de implementação do Governo Paulista e da Associação Paulista de Supermercados (APAS), pretendem banir a distribuição de sacolinhas plásticas nos supermercados. do estado; tudo isso para evitar que 2.4 milhões de unidades - cada uma leva no mínimo 40 anos para se decompor, sendo lançadas no meio ambiente todos os dias.
        A descoberta sobre esses organismos que tem o poder de degradar plásticos animou tanto ambientalistas como governantes que estão a muitos anos preocupados com o lixo. Isso ajudara a degradar plásticos e dejetos de aterros a encurtar o tempo de decomposição; ajudaria também a diminuir os danos ambientais.
         Jonathan Russell e estudantes de graduação da Universidade de Yale, mostram um enorme potencial na degradação do poliuretano; e identificou a enzima secretada pelo fungo responsável pelo enfraquecido das ligações químicas  do polímero. Duas cepas de Pestalotiopsis,  Microspora, descobertas pelos americanos. Essa  enzima funciona tanto na presença como na ausência de oxigênio, algo   inusitado  e inesperado pelos  cientistas.
        Com estas conclusões o fungo poderia funcionar naturalmente nos aterros sanitários, onde uma grossa camada de dejetos e terra costuma cobrir os plásticos descartados, diminuindo assim a oxigenação dificultando a sua decomposição.
        Na Unesp Universidade de Rio Claro  -  a pesquisadora Sandra  Mara Franchetti realiza testes com fungos de diferentes espécies para fazer comparação de seu potencial para biodegradar plásticos.
        Ela realiza muitas misturas de diferentes tipos de plásticos  -  chamadas de "Blendas Poliméricas"  -  principalmente de plásticos sintéticos  com plásticos biodegradáveis . Em seguida fazem testes para verificar as propriedades mecânicas do material e seu potencial de biodegradação"- explica Sandra. A hipótese de estudiosos é que o polímero biodegradável pode servir de porta de entrada para organismos que realizarão a decomposição.
        Existem poucos pesquisadores no pais atuando nessa área, o maior problema são os investimentos no setor e a necessidade de equipamentos muito sofisticados.
        Lucia Durant da Unicamp que também participa das pesquisas; Derval Rosa da Universidade Federal do ABC, que também estuda os biodegradáveis de polímeros tentam descobrir  o que ocorre nos aterros sanitários e com vários tipos de plásticos, mas adota uma postura realista  e diz: "Nossos aterros são precários", talvez levem 20 anos para aplicarmos esse tipo de conhecimento e testes, o governo não investe o suficiente para a realização dessas pesquisas, quem sabe futuramente.

Referências: Revista Agropecuaria; Eco Desenvolvimento;
Imagens 2 BP; Eco Parque; C2; 4 BP; A Critica; Meio Ambiente Culturamix


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